Muitas vezes, tomamos certas ideias como verdades absolutas e não nos questionamos se aquilo é mesmo verdadeiro.
Isso vale para questões de comportamento e também está presente no mundo dos negócios, como é o caso dos mitos da logística de Transporte.
Ao longo dos anos, profissionais do setor e ligados à gestão de empresas em geral vêm carregando crenças que não fazem sentido.
Muitas vezes, esses pensamentos acabam sendo prejudiciais para o negócio, podendo comprometer seus resultados.
Pensando nisso, confira 4 mitos do universo logístico que precisam ser abandonados.
Veja abaixo:
No passado, a única opção que os consumidores tinham para fazer compras era em lojas físicas. Assim, eles iam até o estabelecimento, efetuavam a compra e levavam o produto para casa.
Hoje sabemos que isso mudou e cada vez mais pessoas têm optado pela compra online. Assim, o pedido é feito no site da loja virtual e é dado um prazo para que a entrega seja realizada, geralmente por transportadoras.
Se a entrega atrasar, o cliente automaticamente irá associar a experiência ruim à loja. Afinal de contas, é para ela que o pagamento foi realizado, logo, as reclamações terão destino certo.
Vale lembrar que isso não se aplica apenas a consumidores finais, clientes pessoa jurídica também podem ser fidelizados ou não, dependendo da qualidade da entrega.
Além de agilidade, também é observada a segurança da mercadoria.
É claro que as soluções serão adaptadas a cada empreendimento. Contudo, isso não significa que os pequenos negócios possam se descuidar da sua gestão logística, afinal, os clientes consideram toda a experiência de compra, incluindo desde o primeiro contato até o recebimento da mercadoria.
Portanto, se você tem uma micro ou pequena empresa, busque maneiras de melhorar os processos logísticos.
Às vezes, alterações simples são capazes de gerar grandes melhorias, mas, para isso, é preciso ter interesse, se informar e conhecer as novidades do setor.
Hoje, empresas que deixam de investir em tecnologia para qualquer setor perdem em produtividade e competitividade.
Não se trata de investir ou não em inovação e sim de acompanhar a movimentação do mercado, oferecer o que o público está buscando e garantir uma posição de destaque.
Em se tratando especificamente do setor logístico, simplesmente não dá para manter a qualidade dos processos sem investir em tecnologia.
Sem um sistema para gestão de entregas, por exemplo, não é possível acompanhar as rotas e nem agir rapidamente para resolver eventuais problemas.
Como resultado, o índice de reentregas aumenta, impulsionando também o crescimento de custos.
Além disso, a satisfação dos clientes cai e é preciso destinar equipes para realizar funções que poderiam ser executadas de modo automático por um software.
De fato, as transportadoras são responsáveis pelas mercadorias a partir do momento em que as recolhem. Entretanto, considerando o ponto de vista dos clientes, eles não irão reclamar da transportadora e sim da loja onde fizeram o pedido.
Além disso, é a loja que corre o risco de perder o cliente.
Por essa razão, não dá para deixar essa responsabilidade toda sobre a transportadora.
É preciso acompanhar os processos, analisar métricas e ouvir a opinião dos clientes.
Através desse acompanhamento é possível agir para resolver problemas recorrentes ou até romper contratos caso a qualidade esteja inferior ao esperado.
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