Ao longo dos nossos 28 anos de vivência em transportes, assistimos o relato de inúmeras empresas que relataram experiências não muito boas sobre prejuízos causados por entregas não feitas, danos na carga sem ressarcimento, insatisfação dos clientes ao receber o produto, enfim, percebemos que muitos destes relatos poderiam ter sido evitados com alguns cuidados simples.
Como o objetivo do BLOG da TRANS REID é focar em soluções simples para problemas complexos selecionamos uma série sugestões para serem levadas em conta na hora de contratar uma transportadora para embarcar seu produto e atender ao seu cliente, seu maior bem. Neste artigo falamos da contratação observando o quesito segurança da carga.
1) Solicitar a apólice de seguro da transportadora e analisar a vigência, cobertura, produtos excluídos, caso o seu produto esteja nesta lista e a empresa fica descoberta em caso de sinistro, ou a transportadora apresenta uma autorização previa emitida pela seguradora, que é algo simples de se obter, desde que, solicitado antes do embarque;
2) Avaliar o PGR – Plano de gerenciamento de risco emitido pela seguradora. Aqui cabe uma análise tanto por parte do seguro contratado pela transportadora, quanto pela empresa, e neste último, é chamado de carta de DDR – Dispensa do Direito de Regresso que não substitui apólice de seguro obrigatório, responsabilidade da transportadora;
3) Avaliar a situação da frota da empresa é essencial para evitar atrasos e danos causados por mau uso ou descuido com o veículo. A TRANS REID possui o programa de check list diário e a bola preta, termo utilizado para o check list do operacional feito sem a presença dos motoristas. A manutenção preventiva na frota própria e também na frota terceirizada minimiza consideravelmente riscos durante a operação;
4) Frota rastreada e monitorada é outro item muito importante para analisar ao contratar uma transportadora. As ferramentas utilizadas precisam estar em constante atualização, pois o risco de desvio e roubo de carga é muito constante no nosso país. Ter um bom equipamento de rastreamento, com manutenções e testes preventivos constantes, ter uma boa base de monitoramento, sendo terceirizada ou própria;
5) E por fim, analisar e solicitar referências sobre GRIS – Gerenciamento de risco onde é feito a análise da Equipe que está responsável pela entrega do produto. A maioria das seguradoras exigem um GRIS periódico feito por empresas homologadas pela própria seguradora. Este item é bastante relevante, pois a equipe responsável pela entrega tem acesso as instalações da sua empresa, ao seu produto e também as instalações do seu cliente.